terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Séries #1 House of Cards





  Kevin Spacey: este homem é um máximo :)

    Numa época em que todas as séries estão ou em pausa ou à espera de nova temporada, e sendo eu uma viciada em séries, andei à procura de novas para “matar o bichinho” e decidi ver esta uma vez que toda a gente me dizia tão bem dela…

    Para quem me conhece não é surpresa nenhuma ter gostado de House of Cards, porque adoro todas as séries que envolve Revenge, ops!, vingança :P


Mas vamos ao que interessa:

    House of Cards é uma adaptação do Netflix de uma mini série da BBC que tem o mesmo nome e que foi baseada na trilogia de thrillers políticos de Michael Dobbs.

    A produção da série foi feita por ninguém menos que David Fincher e além de Kevin Spacey, o elenco conta com Robin Wright, Michael Kelly e Kate Mara.

    A versão americana acontece em Washington nos dias de hoje e conta a história de Francis “Frank” Underwood (Kevin Spacey), um democrata da Carolina do Sul que é passado para trás na corrida para Secretário do Estado e que decide vingar-se de todos que o traíram com a finalidade de chegar a Presidente dos Estados Unidos da América.



     Frank Underwood é um congressista obcecado por poder e ele é tão mas tão bom nisso que se ele fosse um dos amigos de Emily Thorne em Revenge, a história teria acabado no primeiro capítulo da primeira temporada!

   
     Sabem quando a personagem não tem nada de bom para que os espectadores torçam por ela e mesmo assim há algo que faz com que queiramos que tudo lhe corra bem e ficamos nervosos quando não corre? Ou aquela pessoa que é execrável mas admiramos a sua capacidade de ser extremamente eficiente no que faz e no que quer?

     Então… O Frank só se importa com ele próprio ( e vá...com a mulher!) e tem um talento incrível para manipular a todos e fazer os seus desejos tornarem-se realidade, o que nos faz ficar curiosos pelos próximos passos dele.







     O engraçado desta série também é que o Frank enquanto decorre a ação fala para a camara o que está a pensar, ou o que ele quer com aquilo que vai fazer, ou o que acha que vai acontecer... para a camara…como se fosse um narrador ou como se o espectador fosse um amigo imaginário que o acompanha sempre.

    Fora ele ser um sacana com todas as letras e em parangonas, adoro alguns de seus “ensinamentos”, como:
  
-“There are two kinds of pain. The sort of pain that makes you strong, or useless pain… The sort of pain that’s only suffering. I have no patience for useless things.”

(Existem dois tipos de dor. O tipo de dor que te faz forte, ou a dor inútil… O tipo de dor que é só sofrimento. Não tenho paciência para coisas inúteis.)

- “There is no solace above or below. Only us - small, solitary, striving, battling one another. I pray to myself, for myself.”

(Não há consolo acima ou abaixo. nós - pequeno, solitário, lutando, lutando contra o outro. Eu rezo para mim mesmo, para mim.)

- “A great man once said, everything is about sex. Except sex. Sex is about power.”

(Um grande homem disse uma vez, tudo é sobre sexo. Exceto sexo. O sexo é sobre o poder.)

- " I may have pushed him too far, which is worrisome. Friends make the worst enemies.”

(Eu posso tê-lo pressionado demais , o que é preocupante. Os amigos podem dar em piores inimigos.)







     A relação que o Frank tem com a mulher (Claire e que é LINDAAAAA) é a coisa mais estranha do mundo. Como se fosse um contrato mas no fundo entendem-se e amam-se a 100% e fazem de tudo para que os dois estejam felizes.


    Pronto não vou dizer mais nada porque se não vou estragar a óptima surpresa que é esta série. Para quem gosta de intrigas, vingança e séries surpreendentes aconselho vivamente.


Fica aqui o trailer para adoçar a boca : http://www.youtube.com/watch?v=ULwUzF1q5w4

Espero muito que gostem tanto como eu <3 **

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